EVANGELHO DO DIA 15/12/2014

Segunda-feira, 15 de Novembro de 2014.

Santo do dia: Beata Maria Vitória Fornari, viúva
Cor litúrgica: roxo

Evangelho de hoje: São Mateus 21, 23-27

Primeira leitura: Números 24, 2-7.15-17
Leitura do livro dos Números:

Naqueles dias, 2Balaão levantou os olhos e viu Israel acampado por tribos. O espírito de Deus veio sobre ele, 3e Balaão pronunciou seu poema: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem os olhos abertos; 4oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, que vê o que o poderoso lhe faz ver, que cai, e seus olhos se abrem. 5Como são belas as tuas tendas, ó Jacó, e as tuas moradas, ó Israel! 6Elas se estendem como vales, como jardins ao longo de um rio, como aloés que o Senhor plantou, como cedro junto das águas. 7A água transborda de seus cântaros, e sua semente é ricamente regada. Seu rei é mais poderoso do que Agag, seu reino está em ascensão”. 15E Balaão continuou pronunciando o seu poema: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem os olhos abertos, 16oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, e conhece os pensamentos do Altíssimo, que vê o que o Poderoso lhe faz ver, que cai, e seus olhos se abrem. 17aEu o vejo, mas não agora; e o contemplo, mas não de perto. Uma estrela sai de Jacó, e um cetro se levanta de Israel”.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 24 (25)

— Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação.

R: Fazei-me conhecer a vossa estrada, ó Senhor!

— Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e a vossa compaixão que são eternas! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!

R: Fazei-me conhecer a vossa estrada, ó Senhor!

— O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho.

R: Fazei-me conhecer a vossa estrada, ó Senhor!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 21, 23-27

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade e a vossa salvação nos concedei! (Sl 84, 8)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

Naquele tempo, 23Jesus voltou ao Templo. Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se dele e perguntaram: “Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu tal autoridade?” 24Jesus respondeu-lhes: “Também eu vos farei uma pergunta. Se vós me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.25Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?” Eles refletiam entre si: “Se dissermos: ‘Do céu’, ele nos dirá: ‘Por que não acreditastes nele?’ 26Se dissermos: ‘Dos homens’, temos medo do povo, pois todos têm João Batista na conta de profeta”. 27Eles então responderam a Jesus: “Não sabemos”. Ao que Jesus também respondeu: “Eu também não vos direi com que autoridade faço estas coisas”.

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário do dia por São Beda, o Venerável (c. 673-735)
Monge beneditino, Doutor da Igreja
Sermão nº 1; CCL 122, 2


«Todos têm a João por profeta»

Se perguntarmos porque é que João baptizava, uma vez que não podia, através do seu baptismo, remir os pecados, a razão é bem clara: é que, para ser fiel ao seu ministério de Percursor, João tinha de baptizar antes do Senhor, tal como nascera antes dele, pregava antes dele e morreria antes dele. Ao mesmo tempo, era para impedir que as invejas quezilentas dos fariseus e dos escribas recaíssem sobre o ministério do Senhor, no caso de ser Ele a dar primeiro o baptismo aos homens. «De onde provinha o baptismo de João: do Céu ou dos homens?» Tal como não ousaram negar que vinha do Céu, assim também seriam constrangidos a reconhecer que as obras daquele sobre quem João pregava eram realizadas por um poder que vinha do Céu. E, se o baptismo de João não remia pecados, não deixava contudo de ser fecundo para aqueles que o recebiam: […] era um sinal de fé e de arrependimento, isto é, lembrava a todos que deviam abster-se do pecado, dar esmola, crer em Cristo e apressar-se a pedir o seu baptismo mal Ele aparecesse, para serem lavados para remissão dos seus pecados.

Por outro lado, o deserto onde João habitava representa a via dos santos, que se afastam dos prazeres deste mundo. Quer vivam na solidão quer misturados na multidão, eles tendem com toda a sua alma a desligar-se dos desejos deste mundo, e só encontram alegria quando se ligam a Deus no segredo do seu coração, e põem toda a sua esperança nele. Era para essa solidão da alma, tão cara a Deus, que o profeta desejava tender, com a ajuda do Espírito Santo, quando dizia: «Quem me dera ter asas como a pomba, para poder voar e encontrar abrigo!» (Sl 55,7)


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