TEMPO PASCAL–O GRANDE DOMINGO

Ressurreição de Nosso Senhor

O tempo litúrgico que vai do Domingo da Páscoa ao Domingo de Pentecostes chama-se Tempo Pascal, um período de cinquenta dias, nos quais brilha mais intensamente a luz do mistério da Páscoa, na alegria do Senhor ressuscitado.

Podemos dizer que a frase típica do Tempo Pascal poderia ser: “Aleluia! O Senhor ressuscitou verdadeiramente. Aleluia!”. É, pois, no Tempo Pascal que a liturgia canta com mais vivacidade o aleluia da ressurreição.

Na liturgia do Tempo Pascal, além da ênfase do canto do Aleluia, o Círio pascal é aceso, como símbolo do Senhor ressuscitado, mesmo nos dias de semana, uma vez que ele é o símbolo mais importante da Páscoa.

Isso mostra o caráter festivo que a Igreja quer dar ao Tempo Pascal, que, além de ser um tempo de viva alegria, é também preparação para a grande solenidade de Pentecostes, que encerra e coroa as festas pascais.

Segundo Santo Atanásio, o Tempo Pascal deve ser celebrado como um “grande domingo“, ou seja, um domingo com duração de cinquenta dias, e o domingo da Páscoa, segundo Santo Agostinho, deve ser considerado e celebrado como o “domingo dos domingos”.

As duas Oitavas são, pois, do Natal e da Páscoa. Principalmente na Oitava da Páscoa, dada a sua importância litúrgica, não se celebra nenhuma outra festa ou solenidade.

Caindo uma festa na Semana Santa ou na Oitava da Páscoa, esta é omitida; se, porém, o grau da celebração for solenidade, esta é transferida para a segunda-feira após a Oitava pascal.

A Oitava da Páscoa vai, assim, do Domingo da Páscoa ao domingo seguinte, este, chamado antes “domingo in albis”, em que os novos batizados depunham suas vestes brancas.

Por decreto da Congregação do Culto e da Disciplina dos Sacramentos, de 23 de maio de 2000, o segundo Domingo da Páscoa passou a chamar-se também “Domingo da Divina Misericórdia”.

Acentuando “mais fortemente a unidade do tempo pascal”, os domingos do Tempo Pascal, antes chamados de “Domingos depois da Páscoa”, são chamados agora, pela reforma litúrgica, de “Domingos da Páscoa”, com a identificação de 2º, 3º etc..

São sete tais domingos e, no sétimo, no Brasil se celebra a Solenidade da Ascensão do Senhor. Como se vê, a Páscoa tem um prolongamento imediato, nos oito dias seguintes, na chamada Oitava, onde não se faz nenhuma outra celebração, e um prolongamento mais extenso, indo até à Solenidade de Pentecostes, prolongamento em que outras celebrações não são omitidas.

Fonte: Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus

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