MUSEU NOSSA SENHORA APARECIDA

A história do Museu Nossa Senhora Aparecida tem pouco mais de 56 anos. Foi inaugurado em 8 de setembro de 1956, com benção do Cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, primeiro Arcebispo de Aparecida.Toda a sua coleção foi reunida pela professora Conceição Borges Ribeiro a partir de coleta de objetos pela região, com destaque para as peças indígenas.O primeiro local de funcionamento foi o prédio das Oficinas Gráficas de Arte Sacra de Aparecida.

Mais tarde, o museu foi transferido para a Galeria do Hotel Recreio, onde permaneceu até a mudança definitiva para a Torre do Santuário, onde foi inaugurado em 12 de outubro de 1967, passando a ocupar o 2º andar.Em sua primeira versão o museu reunia um acervo diversificado, como seções de arte popular, numismática, selos religiosos, mineralogia, peças que pertenceram a Titulares do Império, entre outras.Nos seus cinquenta e seis anos de atividade, o Museu pautou sua atuação pela recepção permanente de público à sua exposição central fixa, tendo também realizado eventos comemorativos e destaques expositivos temporários ligados a efemérides.

A instituição também já empreendeu programa de recepção de escolas em visitas monitoradas ao acervo.

Restauração

O Museu chega a receber mais de 300 mil pessoas por ano. Considerando essa afluência de público, em 2003 iniciou-se um significativo processo de reestruturação, cujo principal objetivo foi o de organizar e padronizar as ações relacionadas à gestão do acervo museológico e do espaço museográfico, para assegurar a correta descrição, divulgação e preservação do acervo e para potencializar a integração do Museu no cotidiano do Santuário e no cenário cultural brasileiro.

A primeira fase desse trabalho implantou novas rotinas sobre o acervo nas áreas de conservação e documentação, tecnicamente embasadas e pautadas em normas internacionais. O objetivo nesta fase era higienizar e inventariar os objetos, buscando sua correta identificação e a reunião do conhecimento existente sobre ele. Toda documentação já realizada está inserida em banco de dados.

Atualmente o museu expõe uma mostra de longa duração intitulada: “Rainha do Céu, Mãe dos Homens: Aparecida do Brasil”.

Revitalização Institucional

O Museu Nossa Senhora Aparecida, vem promovendo nos últimos anos um processo de revitalização institucional no sentido de alcançar, com maior qualificação, seus objetivos de preservação e comunicação na área de patrimônio.

Faz parte desse processo a intensificação de uma política de ação educativa que tem como objetivo geral intermediar a comunicação do acervo em exposição com o público visitante, fomentando a ampliação de conhecimentos. O processo visa também o cultivo ao respeito e a valorização do patrimônio religioso, artístico, histórico e cultural através de uma ação que integra o visitante como agente fundamental do processo comunicacional.

A Rosa de Ouro

Em 1967, ano da comemoração do jubileu dos 250 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o Papa Paulo VI ofertou ao Santuário Nacional da Padroeira do Brasil uma Rosa de Ouro. A entrega dessa importante honraria aconteceu em 15 de agosto daquele mesmo ano, com a presença de diversas autoridades civis e religiosas, entre elas o presidente Artur da Costa e Silva.

Em maio de 2007, em sua visita ao Brasil, o Papa Bento XVI também ofertou uma Rosa de Ouro ao Santuário Nacional. O presente foi entregue no dia 12 de maio, antes da reza do terço do Santo Padre junto a religiosos e religiosas de todo o mundo.

Ambos os presentes encontram-se na Exposição ‘Rainha do Céu, Mãe dos Homens: Aparecida do Brasil’, no Museu Nossa Senhora Aparecida, no 1º andar da Torre BrasíliaO que é uma Rosa de Ouro?

A Rosa de Ouro é um reconhecimento do Papa a personalidades católicas proeminentes que experimentaram uma evolução significativa. Inicialmente o recebiam reis e dignatários, depois quase exclusivamente rainhas.

E ultimamente, Nossa Senhora em algumas de suas invocações. A distinção foi criada pelo Papa Leão IX em 1049.Entre as rainhas que a receberam se encontram Maria Cristina da Áustria, rainha regente da Espanha (de Leão XII, 1886); Isabel I do Brasil (de Leão XIII, por libertar os escravos em 1889), e Victoria Eugenia, consorte de Alfonso XIII em 1914, por Bento XV.

Em tempos mais recentes, depois do Concílio Vaticano II, a condecoração pontifícia passou a ser presente dos papas a Nossa Senhora: Fátima em 1965 por Paulo VI; Aparecida no Brasil, em 1967 por Paulo VI; de Luján em 1982 por João Paulo II; de Guadalupe; de Loreto; da Evangelização em Lima, Peru, em 1988, por João Paulo II; de Jasna Gora em Czestokowa, Polônia, em 2006 por Bento XVI; Aparecida no Brasil, em 2007, por Bento XVI, e Pompéia na Itália, em 2008, por Bento XVI.

Fonte: Santuário Nacional de Aparecida

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