ORAÇÃO DO PAPA BENTO XVI PARA A VIRGEM MARIA


Devido à Maternidade divina a Santíssima Virgem possui direitos incontestáveis sobre o Salvador.
Ela tem, antes de tudo, direitos sobre sua vontade. O Menino Jesus devia obedecer a Maria: os Evangelhos nos recordam isso expressamente; eles no-Lo mostram em Nazaré submisso a sua Mãe e a seu pai adotivo. Et erat subitus illis ( “e era-lhes submisso” – são Lucas, 2.51).
Mas não é preciso exagerar. O salvador tinha recebido do Altíssimo uma missão que escapava à autoridade de nossa Senhora. Quando, na idade de doze anos, Ele permaneceu no Templo entre os doutores, não avisou os pais.
Entretanto quis fazer-nos compreender claramente que se sua Mãe não podia mandar nEle em todas as coisas, Ela conservava imensa influência sobre sua adorável vontade. Em Caná, não foi a pedido dEla que realizou o primeiro milagre?
A Santíssima Virgem possui também direitos sobre o Coração de seu Filho; esses direitos são imprescritíveis. Como o fazia na Terra, Jesus no Céu tributa a Maria todo o respeito e toda a ternura de Filho.
É pois impossível que Se recuse a realizar seus desejos. É impossível que rejeite nossas orações, se Lhas apresentamos em nome do amor que ele deve e deverá sempre à sua Mãe.
Extraído do livro: “A Virgem Maria” Padre Thomas de Saint-Laurent

 ORAÇÃO QUE O PAPA BENTO XVI RECITOU EM FÁTIMA AOS PÉS DA VIRGEM
SENHORA NOSSA
e Mãe de todos os homens e mulheres,
aqui estou como um filho
que vem visitar sua Mãe
e o faz na companhia
de uma multidão de irmãos e irmãs.
Como sucessor de Pedro
a quem foi confiada a missão
de presidir ao serviço
da caridade na Igreja de Cristo
e de confirmar a todos na fé
e na esperança,
quero apresentar ao vosso
Coração Imaculado
as alegrias e esperanças
e também os problemas e as dores
de cada um destes vossos filhos e filhas,
que se encontram na Cova da Iria
ou nos acompanham de longe.
Mãe amabilíssima,
Vós conheceis cada um pelo seu nome,
com o seu rosto e a sua história,
e a todos quereis com
a benevolência maternal
que brota do próprio coração de Deus Amor.
A todos confio e consagro a Vós,
Maria Santíssima,
Mãe de Deus e nossa Mãe.
O Venerável Papa João Paulo II,
que Vos visitou três vezes, aqui em Fátima,
e agradeceu a «mão invisível »
que o libertou da morte
no atentado de treze de Maio,
na Praça de São Pedro, há quase trinta anos,
quis oferecer ao Santuário de Fátima
uma bala que o feriu gravemente
e foi posta na vossa coroa de Rainha da Paz.
É profundamente consolador
saber que estais coroada
não só com a prata
e o oiro das nossas alegrias e esperanças,
mas também com a bala
das nossas preocupações e sofrimentos.
Agradeço, Mãe querida,
as orações e os sacrifícios
que os Pastorinhos
de Fátima faziam pelo Papa,
levados pelos sentimentos
que lhes infundistes nas aparições.
Agradeço também todos aqueles que,
em cada dia,
rezam pelo Sucessor de Pedro
e pelas sua intenções
para que o Papa seja forte na fé ,
audaz na esperança e zeloso no amor.
Mãe querida de todos nós,
entrego aqui no vosso Santuário de Fátima,
a Rosa de Oiro
que trouxe de Roma,
como homenagem de gratidão do Papa
pelas maravilhas que o Omnipotente
tem realizado por Vós
no coração de tantos que peregrinam
a esta vossa casa maternal.
Estou certo que os Pastorinhos de Fátima,
os Beatos Francisco e Jacinta
e a Serva de Deus Lúcia de Jesus
nos acompanham nesta hora de prece
e de júbilo."
AMEM!!!


Nossa Senhora Aparecida




Pequenina, escura, simples, feita de barro como nós, esta linda imagenzinha representa o mais puro amor materno. É impossível, tendo um pouuinho de fé é claro, não se sentir nos braços de uma mãe carinhosissima, bondosa. Quem lá vai, volta com saudades, pois é tal a comunicação de almas entre a Mãe e o fiel, entre o Filho e os filhos, entre a Imaculada e os pecadores arrependidos, entre a Rainha do Céu e da Terra e os necessitados deste vale de lágimas, que é impossível descrever.
Quantas saudades eu tenho daquela imagenzinha! Um dia, ainda volto lá, para dizer: "Mãezinha, muito obrigado por tudo. Desde minha última visita em 2001 posso dizer que todos estes dias senti, e muito, a vossa proteção diária e duradoura. Obrigado Mãezinha!"

Em reparação a Nossa Senhora: reflexões sobre sua maravilhosa Assunção




“A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”

Com essas imorredouras palavras, o Santo Padre Pio XII definiu o dogma da Assunção da Santíssima Virgem ao Céu em corpo e alma, solenemente proclamado no dia 1º de novembro de 1950, pela Constituição dogmática “Munificentissimus Deus”.

A mais importante festividade mariana deste mês é a celebração dessa gloriosa subida ao Céu. 
“O dogma da Assunção de Nossa Senhora foi ardentemente desejado pelas almas católicas do mundo inteiro, porque é mais uma das afirmações a respeito da Mãe de Deus que A coloca completamente fora de paralelo com qualquer outra mera criatura e justifica o culto de hiperdulia que a Igreja lhe tributa.

“Nossa Senhora teve uma morte suavíssima, tão suave que é qualificada pelos autores, com uma propriedade de linguagem muito bonita, a “Dormição da Bem-Aventurada Virgem Maria” (Dormitio Beatae Mariae Virgine), indicando que Ela teve uma morte tão suave, tão próxima da ressurreição que, apesar de constituir verdadeira morte, entretanto é mais parecida a um simples sono.


“Nossa Senhora, depois da morte, ressuscitou como Nosso Senhor Jesus Cristo, foi chamada à vida por Deus e subiu aos Céus na presença de todos os Apóstolos ali reunidos, e de muitos fiéis.

“Essa Assunção representa para a Virgem Santíssima uma verdadeira glorificação aos olhos dos homens e de toda a humanidade até o fim do mundo, bem como proêmio da glorificação que Ela deveria receber no Céu.

“A Igreja triunfante inteira vai recebê-la, com todos os coros de anjos; Nosso Senhor Jesus Cristo a acolhe; São José assiste à cena; depois Ela é coroada pela Santíssima Trindade.

“É a glorificação de Nossa Senhora aos olhos de toda a Igreja triunfante e aos olhos de toda a Igreja militante.

“Com certeza, nesse dia, a Igreja padecente também recebeu uma efusão de graças extraordinárias.

“E não é temerário pensar que quase todas as almas que estavam no Purgatório foram então libertadas por Nossa Senhora nesse dia, de maneira que ali houve igualmente uma alegria enorme. Assim podemos imaginar como foi a glória de nossa Rainha.

“Algo disso repetir-se-á, creio, quando for instaurado o Reino de Maria, quando virmos o mundo todo transformado e a glória de Nossa Senhora brilhar sobre a Terra”.

 GLORIFICAÇÃO DO CORPO E DA ALMA MEDIANTE A ASSUNÇÃO


Hoje, festa da Assunção de Nossa Senhora, vamos transcrever um trecho do livro "Instruções Marianas" do Pe. Roschini:
A GLORIFICAÇÃO DO CORPO E DA ALMA MEDIANTE A ASSUNÇÃO

Depois de uma vida que, como a de Jesus, seu Filho, foi toda ela uma cruz e um martírio: depois de tantas e tão profundas humilhações, também para Maria, como para Jesus, soou a hora da alegria e da glória. Chegada ao termo de seu exílio terreno, Ela foi glorificada, e de modo singularíssimo, na alma e no corpo. Foi levada aos céus em corpo e alma. Esta íntegral, extradordinária glorificação de Maria, nós a celebramos cada ano no dia 15 de agosto.
Mas em que sentido dizemos, antes de tudo, que a Virgem Santíssima foi levada aos céus?

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