UMA MÃO FORTE

- Ei, pai! Viu esses peixes? Os olhos de Adão brilhavam quanto levantou seu rosto para fora da água e ajustou sua máscara de mergulho. 
- Vi! Respondeu seu pai. - Os pequenos azuis parecem-se com os que nós vimos naquela loja na cidade. 
- E eu quase toquei num desses amarelos. Adão borbulhava em animação.
O pai olhou a posição do sol e disse:
- Bem, já está ficando tarde. É melhor começarmos a nadar de volta à margem. Vamos? 
- Mas já? Perguntou Adão. - Está bem... Vamos embora. Aposto que chego primeiro. 
E começaram a nadar em direção a margem, mas era mais longe do que Adão tinha imaginado. 
- Papai, nós podemos descansar um minuto? Ele pediu. 
O pai parou de nadar e sacudiu a cabeça. 
- Se pararmos, a correnteza pode nos levar para mais longe da margem. Vem...
O pai esticou seu braço para Adão agarrar. 
- Agarre-se a mim e eu o puxarei.
Logo alcançaram a margem, seguros e cansados.
Quando chegaram em casa, Adão contou para sua mãe sobre a sua tarde.
- Foi bom papai estar lá e me puxar. Eu estava muito cansado!
A mãe sorriu, 
- Sabe, acho que o trabalho na caridade, vivendo uma vida realmente cristã, às vezes é parecida com a sua tarde de natação. De vez em quando a gente se sente cansado e desanimado para fazer certos trabalhos que você sabe que são certos, necessários e importantes. De onde você acha que receberemos estímulo e ajuda? 
- De você e de papai, Adão respondeu prontamente. 
O pai, sorrindo, disse, 
- Bem, lhe ajudaremos sempre que pudermos. Quando lutamos contra a correnteza de coisas difíceis em nossa vida, Deus usa as outras pessoas para nos ajudar. E é como se dissesse: 'Vem... Agarre-se a Mim e Eu o puxarei'.
A mãe concordou, 
- Hoje eu estava desanimada em arrecadar alimentos. Mas passou aquele senhor que você conhece, o "catador de papel", e me desejou um bom dia e disse que estava contente. Foi a palavra a de encorajamento que Deus sabia que eu precisava ouvir.

Tradução de Sergio Barros 
do texto de DelAnne

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