A CONFIANÇA EM DEUS TRAZ BENEFÍCIOS INESTIMÁVEIS- Parte III

Os frutos da  Confiança em Deus



Não se deve ter medo de "exagerar" na prática da virtude da Confiança; pois Deus merece infinita Confiança.

Uma conclusão resulta naturalmente, imperiosamente, deste curto estudo.
Almas cristãs, empregai todos os meios ao vosso alcance para adquirir a confiança.
Meditai muito sobre o poder infinito de Deus, sobre seu imenso amor, sobre a inviolável fidelidade com que Ele cumpre suas promessas, sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Não fiqueis, porém, indefinidamente paradas na expectativa. Da reflexão, passai à ação.
Fazei frequentemente atos de confiança: que cada ação vossa vos sirva de ocasião para renová-los. E é, sobretudo, nas horas de dificuldades e de provação que os deveis multiplicar.
Repeti com frequência a invocação tão tocante: “Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós!”.
Nosso Senhor dizia a uma alma privilegiada: “Basta a pequenina oração: “Confio em Vós”, para Me encantar o Coração, porque nela se compreendem a confiança, a fé, o amor e a humildade”.
Não receeis exagerar a prática dessa virtude.
Não se deve nunca temer, na suposição, todavia, de uma vida boa, não se deve nunca temer o exercer demasiadamente a virtude da confiança.
Pois assim como Deus, em razão da sua infinita veracidade, merece um crédito de alguma sorte infinito, assim também, em razão de seu poder, de sua bondade, da infalibilidade das suas promessas – perfeições essas que não são menos infinitas que a sua veracidade – Ele merece confiança ilimitada”.
Não poupeis esforços. Os frutos da confiança são assaz preciosos para que valha a pena colhê-los.
E se um dia vierdes a vos queixar de não ter obtido as vantagens maravilhosas esperadas, eu vos responderei com São João Crisóstomo:
Dizeis: Esperei e não fui atendido. Estranhas palavras! Não blasfemeis as Escrituras! Não fostes atendido porque não confiastes como convinha; porque não esperastes o fim da prova; porque fostes pusilânime. A confiança consiste sobretudo em levantar o ânimo no sofrimento e no perigo e elevar o coração para Deus”.

Fonte: retirado de “O Livro da Confiança” do Rev. Pe. Thomas de Saint-Laurent.

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