MÁRTIRES CRISTÃOS NO IRAQUE

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O ditador iraquiano, que George W. Bush perseguiu e mandou matar, protegia os cristãos do Iraque, garantindo a permanência de uma das mais nobres e heroicas igrejas católicas do Oriente (rito caldeu, siríaco, armênio, grego ou latino). Enquanto Saddam vivia, a comunidade tinha mais de um milhão de fiéis.

Era uma espécie de milagre. Fundada no século 4.º, essa corrente católica teve um papel preponderante naquele tempo. Foi ela que converteu ao cristianismo uma parte dos mongóis. Além disso, transmitiu aos árabes e posteriormente à Europa medieval toda a cultura da Grécia antiga.

Desde que os americanos mataram Saddam, os católicos foram escorraçados do Iraque ou perseguidos. Hoje, com a chegada dos jihadistas do Isil (mais obtusos e perversos do que os de Osama bin Laden e da rede Al-Qaeda), começa o tempo da agonia.

Em Mossul, as casas dos cristãos foram marcadas com a letra N (que significa Nassarah ou Nazareno, um pouco como as casas dos judeus eram emporcalhadas por Hitler).

Um pedaço da história, construído ao longo de 15 séculos, ameaça ser aniquilado.

Surpreende um pouco que esse fato não tenha provocado indignação nas capitais ocidentais. É claro que todas essas calamidades são tão numerosas e asquerosas que cada horror atua como um filtro para impedir que se percebam outros horrores: Síria, Faixa de Gaza, a Líbia à beira do abismo, Sudão, República Centro-Africana, Ucrânia, etc. O mundo hoje não passa de uma extensa decepção, um longo soluço. Mas, no caso dos cristãos de Mossul, estamos diante de uma das mais violentas crueldades.


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