DE NADA ADIANTOU A ONDA DE DIFAMAÇÃO CONTRASANTA BERNADETTE
Posted: 22 Sep 2012 11:30 PM PDT
No século XIX generalizaram-se as doenças nervosas, como repercussão da industrialização e das megalópoles nascentes.
E os primeiros vagidos da moderna psiquiatria revelaram toda uma coletânea de novas patologias, perturbações e desequilíbrios mentais.
Três médicos de Lourdes analisaram Santa Bernadette buscando pretexto para interná-la num asilo psiquiátrico. Nada conseguiram.
Em 1872, o Dr. Voisin, médico do famoso hospital da Salpêtrière (Paris), em conferência sobre doenças psíquicas, apresentou Santa Bernadette como exemplo de alienada mental, de “criança alucinada”, “encerrada num convento das Ursulinas de Nevers”.
O Bispo dessa cidade respondeu em carta pública, esclarecendo que Bernadette não estava nas Ursulinas, mas no convento das freiras da Caridade, e convidou o pouco informado psicólogo a constatar diretamente como ela era “uma pessoa de uma sabedoria pouco comum e de uma calma que ninguém consegue nem de perto imitar”. O Dr. Voisin sumiu...
A seguir, o Dr. Jean Martin Charcot, também da Salpêtrière, conhecido pelas suas teorias sobre as idéias fixas no inconsciente — tese desenvolvida depois por Freud — atribuiu os milagres de Lourdes a uma “fase de exaltação” físico-afetiva que produziria uma aliás enigmática “operação cerebral”.
Tumores e feridas curadas miraculosamente seriam produtos da histeria.
E os primeiros vagidos da moderna psiquiatria revelaram toda uma coletânea de novas patologias, perturbações e desequilíbrios mentais.
Três médicos de Lourdes analisaram Santa Bernadette buscando pretexto para interná-la num asilo psiquiátrico. Nada conseguiram.
Em 1872, o Dr. Voisin, médico do famoso hospital da Salpêtrière (Paris), em conferência sobre doenças psíquicas, apresentou Santa Bernadette como exemplo de alienada mental, de “criança alucinada”, “encerrada num convento das Ursulinas de Nevers”.
O Bispo dessa cidade respondeu em carta pública, esclarecendo que Bernadette não estava nas Ursulinas, mas no convento das freiras da Caridade, e convidou o pouco informado psicólogo a constatar diretamente como ela era “uma pessoa de uma sabedoria pouco comum e de uma calma que ninguém consegue nem de perto imitar”. O Dr. Voisin sumiu...
A seguir, o Dr. Jean Martin Charcot, também da Salpêtrière, conhecido pelas suas teorias sobre as idéias fixas no inconsciente — tese desenvolvida depois por Freud — atribuiu os milagres de Lourdes a uma “fase de exaltação” físico-afetiva que produziria uma aliás enigmática “operação cerebral”.
Tumores e feridas curadas miraculosamente seriam produtos da histeria.
![]() |
O famoso Dr. Jean Martin Charcot tentou provar que as aparicoes e milagres eram fruto de doenca mental |
Concomitantemente o Dr. Bernheim, chefe da Escola de Nancy, desqualificava os mesmos milagres como artifícios da sugestão.
Estes opositores e suas teorias afundaram sob uma maré de críticas até de seus próprios seguidores e discípulos.
Em 1955, os Drs. Thérèse e Guy Valot publicaram uma rumorosa contestação intitulada “Lourdes e a ilusão terapêutica”. Segundo eles, tudo não passa de uma tríplice ilusão:
1) dos fiéis mergulhados na credulidade e na ignorância;
2) dos médicos viciados na parcialidade, nos erros de diagnóstico e na leitura incorreta dos resultados dos exames;
3) dos comerciantes, hoteleiros e autoridades locais que lucrariam com o “negócio”. O ataque foi amplamente refutado por teólogos e doutores.
Em 1957, nova investida, desta vez articulada nos caliginosos arraiais da parapsicologia. O Dr. West, dos EUA, estudou onze curas miraculosas. Com base numa só delas, julgou tratar-se de fenômeno histérico misturado com auto-sugestão inconsciente e tapeação médica. Sofismas que nem mereceram refutação.
Estes opositores e suas teorias afundaram sob uma maré de críticas até de seus próprios seguidores e discípulos.
Em 1955, os Drs. Thérèse e Guy Valot publicaram uma rumorosa contestação intitulada “Lourdes e a ilusão terapêutica”. Segundo eles, tudo não passa de uma tríplice ilusão:
1) dos fiéis mergulhados na credulidade e na ignorância;
2) dos médicos viciados na parcialidade, nos erros de diagnóstico e na leitura incorreta dos resultados dos exames;
3) dos comerciantes, hoteleiros e autoridades locais que lucrariam com o “negócio”. O ataque foi amplamente refutado por teólogos e doutores.
Em 1957, nova investida, desta vez articulada nos caliginosos arraiais da parapsicologia. O Dr. West, dos EUA, estudou onze curas miraculosas. Com base numa só delas, julgou tratar-se de fenômeno histérico misturado com auto-sugestão inconsciente e tapeação médica. Sofismas que nem mereceram refutação.